domingo, março 16, 2003
Bem aqui estou eu de volta , ontem fui a uma festa de despedida da filha do Ex- consul de Portugal no Brasil , uma amiga foi sua colega de faculdade e com a mudança de governo este foi transferido para a Hungria. O Consulado português é um lugar imenso onde existem inúmeras salas e quartos e possuindo lugares que como pude observar , poucas pessoas utilizam. Uma biblioteca no subsolo onde lamentei a má conservação de alguns livros , uma cozinha imensa, além de uma espécie de galpão onde está localizada a biblioteca com uma área enorme . De lá fomos para um jantar em um restaurante grego ( diga-se de passagem o único no Rio) junto com outros vinte amigos da filha do Ex-Consu, que me pareceu muito simples e simpática. No restaurante além dos pratos típicos gregos , todos muito, mas muito temperados , chamou-me a atenção uma senhora , de idade bastante avançada que coma apresentação de um casal de bailarinos que ocorria a todo momento , ficava com os olhos vidrados no bailarino e após a sua apresentação abanava-se desenfreadamente com um leque e logo após acendia um cigarro e fumava relaxada , este ritual repetia-se toda vez que o bailarino apresentava-se e acabou , sendo uma atração a parte no restaurante. A meia noite , realiza-se a tradicional quebra de pratos e o mais engraçado é que muitas pessoas aguardam este momento com ansiedade , atirando com toda a violência os pratos distribuídos entre os clientes , parece uma forma de estravazar ali suas , mágoa e frustações naquele ato , a ponto da bailarina , pedir educadamente que se quebrasse os pratos somente no chão, e eu observando aquilo boaquiaberto. Tempos estranhos...
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